As apresentações de música e dança do Festival Folclórico de Etnias do Paraná, já em sua 58.ª edição, chegam ao fim nesta sexta-feira (12), mas as atividades envolvendo folclore, tradições, culturas e etnias seguem até dia 20, em Curitiba. No sábado (13), terá início uma mostra de filmes e debates étnicos que dão continuidade ao Festival Folclórico, tradicional evento que movimenta o início do segundo semestre na capital. A mostra acontecerá no Cine Passeio nos dias 13, 17, 19 e 20 de julho. Serão exibidos oito filmes no total, entre longas, médias e curtas-metragens. As sessões serão seguidas de debates abordando aspectos culturais, folclóricos e étnicos presentes no Brasil. As mostra busca discutir temas como as migrações do século XX, quando o governo brasileiro incentivou a vinda de europeus para o Brasil, com a intenção de intensificar a produção agrícola no país e também o tema das imigrações contemporâneas e seus desdobramentos. Além disso, a questão indígena e dos quilombolas também serão levantadas durante o evento. A curadoria da mostra de filmes é do cineasta natalense Aristeu Araújo, que atua como diretor, roteirista e montador de vídeos e já teve filmes premiados e exibidos internacionalmente. Já a curadoria do ciclo de debates é do curitibano Élisson Silva, Mestre em Filosofia pela UFPR, com vasta experiência na construção de projetos culturais. Cada ciclo de debate vai abordar uma temática relacionada ao folclore. Convidados especializados nas áreas de arte, cultura, história, direito, antropologia e sociologia estarão presentes nas discussões que têm por objetivo fomentar reflexões acerca da diversidade, pluralidade cultural, miscigenação, imigração, a questão dos refugiados, o respeito às diferenças, além da estética folclórica das etnias. A participação nos eventos é gratuita e a programação completa pode ser conferida em: www.festivalfolclorico.com.br    

Apresentações de música e dança de grupos folclóricos paranaenses no 58.º Festival Folclórico de Etnias do Paraná vêm acontecendo desde o dia 30 de junho no Teatro Guaíra. Na última sexta-feira (5), o Grupo Folclórico Ucraniano Barvinok apresentou, com casa cheia, um espetáculo que, como de costume, prendeu a atenção do público do começo ao fim. O Barvinok é famoso pela qualidade de todos os detalhes, desde figurino e cenário, até o preparo dos integrantes e da orquestra que faz parte do espetáculo, conferindo uma atmosfera especial à apresentação. No sábado (6), o Grupo Folclórico Nipo-Brasileiro Nikkei realizou sua apresentação no festival, levando a tradição milenar da cultura japonesa ao palco do Guaíra. Com uma linguagem única, o Nikkei realizou um espetáculo que uniu delicadeza e força, através de suas danças e músicas, que carregam a simbologia das tradições do Japão. Dando sequência às apresentações, no domingo (7), o Centro de Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica animou o público com danças de diversas partes do Brasil. A tradição gaúcha esteve presente representando o sul do país, mas também teve espaço para o frevo, original do nordeste. O grupo também trouxe uma reflexão sobre a importância do folclore em tempos onde a tecnologia, muitas vezes, toma conta da rotina. Domingo também foi dia do Grupo Folclórico Germânico Original Einigkeit Tanzgruppe mostrar a cultura de seu povo ao público curitibano. O grupo, que dispõe de apresentações internacionais em seu currículo – e segue para a Europa em poucos dias para um encontro de grupos folclóricos – levou ao público um espetáculo em homenagem à Áustria. Dando início a essa última semana de festival, na segunda-feira (8), o Grupo Folclórico Italiano Anima Dantis e o grupo Folclórico Raízes de Bolívia fizeram suas apresentações. Foi um dia para prestigiar dois grupos com culturas bastante diferentes. O grupo italiano animou a plateia com as danças típicas de diversas regiões da Itália e a tradicional e esperada tarantela. Já o grupo boliviano – o mais recente grupo a integrar a Aintepar (Associação Interétnica do estado do Paraná) apresentou danças típicas e uma cultura ainda pouco conhecida pelo público do festival. Os próximos grupos a se apresentar no festival serão o Grupo Folclórico Germânico Alte Heimat, na terça-feira (9); o Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda e Grupo Folclórico Piccola Itália, na quarta-feira (10); o Grupo Folclórico Ítalo-Brasileiro de Santa Felicidade, na quinta-feira (11) e o Grupo Junak Folclore Polonês, encerrando as apresentações, na sexta-feira (12).  

A 58.ª edição do tradicional Festival Folclórico de Etnias do Paraná, que teve início no dia 30 de junho, já levou ao palco do Teatro Guaíra grupos folclóricos de cinco etnias. Até o dia 12 de julho, mais oito etnias se apresentarão para um público estimado de 16 mil pessoas. Na primeira noite, todos os grupos folclóricos apresentaram um pouco do que estaria por vir. Além dos 16 grupos previstos para o festival, o grupo folclórico convidado Lucero del Alba levou ao público uma mostra da cultura argentina, por meio de danças e canções folclóricas dessa nação vizinha. A noite seguinte à abertura do festival contou com a apresentação do Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná, que foi fundado em 1969 e desde então trabalha para manter as tradições de seu povo. A apresentação do Centro Espanhol, na segunda-feira (1), animou o público do festival com canções e danças típicas de diversas regiões da Espanha. A presidente da Aintepar e Cônsul Honorária da Espanha, Blanca Hernando Barco – que também é diretora de folclore do grupo – destaca que a manutenção do folclore só é possível por meio da dedicação dos folcloristas e do preparo das novas gerações. “Todos os grupos folclóricos fazem um trabalho de base, para que quando os folcloristas de hoje já não tiverem as mesmas condições físicas, as novas gerações assumam seu papel”. Na terça-feira (2), foi a vez do Grupo Siciliano Isola Del Sole e do Folclore Grego Neoléa. O Grupo Siciliano Isola Del Sole prestigiou a cultura da Sicilia – região autônoma da Itália e a maior e mais densa ilha do mar Mediterrâneo. Já a apresentação do Folclore Grego Neoléa, trouxe as tradicionais danças e canções da Grécia, região que é considerada berço da civilização ocidental, e origem da democracia. O espetáculo mais uma vez divertiu o público com a tradicional quebra de pratos ao som do tema do filme “Zorba, o grego”. Na quarta-feira (3), foi o folclore polonês que ocupou o palco do Guaíra. O Wisła – Grupo Folclórico Polonês do Paraná, que acumula apresentações pelo Brasil e pelo exterior, encantou o público com sua qualidade impecável, seus trajes, cantos e danças típicas. Na quinta-feira (4), com casa cheia, o público curitibano foi agraciado com a já conhecida excelência do Grupo Folclórico Ucraniano Poltava. A apresentação emocionou os presentes com o coral, a orquestra e as tradicionais danças, ora delicadas, ora vigorosas e divertidas. Dando continuidade a essa primeira semana de Festival Folclórico, na sexta-feira (5) se apresentará o Grupo Folclórico Ucraniano Barvinok e no sábado (6) o Grupo Folclórico Nipo-Brasileiro Nikkei. O Festival vai até o dia 12 de julho e a programação pode ser conferida no site www.festivalfolclorico.com.br

A 57ª edição do tradicional Festival Folclórico de Etnias do Paraná, segue lotando as noites do Teatro Guaíra até a próxima quinta-feira (12). O Festival, que teve início no último domingo (1), traz ao palco do Guairão apresentações com música, canto e dança de grupos étnicos que simbolizam a cultura dos povos colonizadores do Paraná. O evento é realizado por meio de parceria da Associação Inter Étnica do Parana (Aintepar) com a Trento Edições Culturais e a Unicultura, fomento do Ministério da Cultura e da Fundação Cultural de Curitiba. Até o momento, o público teve a oportunidade de assistir às apresentações de grupos étnicos italianos, ucranianos, israelita e grego. Confira as próximas apresentações abaixo: 06/07 às 20h30 – Teatro Guaíra – Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná 07/07 – às 20h30 – Teatro Guaíra – Grupo folclórico Holandês de Castrolanda e Grupo Folclórico Italiano Anima Dantis 08/07 às 19h – Teatro Guaíra – Grupo Folclórico Germânico Alte Heimat 09/07 às 20h30 – Teatro Guaíra – Grupo Junak Folclore Polonês 10/07 às 20h30 – Teatro Guaíra – Centro de Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica e Grupo Folclórico Germânico Original Einigkeit Tanzgruppe 11/07 às 20h30 – Teatro Guaíra – Grupo Folclórico Nipo-Brasileiro Nikkei 12/07 às 20h30 – Teatro Guaíra – Wis£a – Grupo Folclórico Polonês do Paraná

No dia 10 de julho, o Centro de Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica se apresenta no palco do Guairão, durante o Folclorize – 57º Festival Folclórico de Etnias do Paraná, sendo o único grupo a representar a cultura e o folclore brasileiro. O evento tem como objetivo promover ao público o contato e a valorização das tradições que compõem a cultura paranaense. Na ocasião, o grupo do Santa Mônica Clube de Campo apresentará o espetáculo que mostra a história da vida da Erva-mate no Paraná e suas vertentes pelo Brasil. Segundo o patrão do CTB Querência Santa Mônica, Valdiney Cardoso Borel, este evento é tradicional no calendário, e o grupo  faz apresentações, há 19 anos, do Folclore Brasileiro. “Participar deste Festival é muito emocionante, pois reúne toda a família no palco do Guairão, apresentando tradições e danças da rica cultura do nosso País”, diz. A cultura do Brasil, de modo geral, foi influenciada pelos imigrantes europeus na segunda metade do século XIX. Uma herança que possibilitou o surgimento de vários elementos que tornaram o País único e cheio de detalhes na arquitetura, na música, na literatura, nas danças e em suas celebrações. O espetáculo resgatará diversos estilos de danças, de várias regiões, entre elas o Frevo, a Gafieira e o Carimbó. Toda essa brasilidade poderá ser conferida na apresentação do Centro de Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica durante o 57º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná. Sinopse O espetáculo remontará de forma lúdica, o trajeto da Erva-mate no Paraná, planta tão significativa para a região. A ideia é questionar a identidade paranaense e resgatar o valor da Erva-mate para o povo do Estado. E para contar essa história o grupo traz um personagem que muito sabe sobre folclore, José Brasileiro, nascido e criado no Paraná. Ele vai levar os espectadores a uma reflexão sobre o poder da dedicação, da força e da energia no caminho a um propósito, mostrando o ciclo de que a planta precisa ser regada para crescer forte e dar frutos, é tudo uma questão de tempo. Neste contexto, o enredo vai apresentar: TAREFEIROS: Dança representando os colhedores de Erva Mate, ERVA-MATE NOSSO OURO: Dança representando os Barões do Mate, TREM PROSPERIDADE: Dança sobre a construção da Estrada de Ferro, MARIA FUMAÇA: Dança sobre a Maria Fumaça, LATINAS: Dança representando Argentina e Uruguai – Importadores da Erva-mate paranaense, CATIRA: Dança do folclore do Centro-Oeste do Brasil, CANÇÃO DO CARIJO: Dança que aborda o processo de transformação do Mate, GAFIEIRA: Dança tradicional do Rio de Janeiro, FREVO: Dança tradicional do Nordeste, CARIMBÓ: Dança tradicional do Norte, HERANÇA CULTURAL: Dança sobre o Orgulho Gaúcho, BICHO DO PARANÁ: Dança sobre o Paraná, ORAÇÃO AO TEMPO: Dança representando a passagem do tempo, ATÁVICO OURO VERDE: Dança sobre a importância da Erva-mate no Estado do Paraná. Ficha Técnica Presidente Santa Mônica Clube de Campo: Gilberto Foltran Patrão CTB Querência Santa Mônica: Valdiney Borel Direção e Coordenação Artística: Roger Esteves Roteiro: Amada Souza, Bruno Lemos, Jenaina Alves, Rafaela Lourenço e Patrícia Lourenço Pesquisa histórica: Alexandra Lourenço Coordenação Grupo Pré-mirim: Patrícia Lourenço e Marcio Helegda Coordenação Grupo Mirim: Manoela Guidolin, Rodrigo Guidolin, Iria Rosa e Leonardo Gricolo Coordenação Grupo Juvenil: Fernando Andreatta e Daniela Missaggia Coordenação Grupo Adulto A e B: Bruno Lemos Coordenação Grupo Veterano: Roger Esteves e Danielli Oliveira Coordenação Grupo Xirú: Nelson Oliveira. SOBRE O CTG QUERÊNCIA SANTA MÔNICA O Centro de Tradições Brasileiras (CTB) Querência Santa Mônica, fundado em 19 de maio de 1989, é uma associação que busca manter e evidenciar o valor da cultura brasileira a partir do trabalho de sete grupos, que reunidos somam cerca de 130 integrantes. Ao longo de seus 29 anos, o Grupo, sediado no Santa Mônica Clube de Campo tem levado cultura e o folclore brasileiros para diversos festivais do País. Em 2017, ao lado do Grupo Folclórico Germânico Original Einigkeit Tanzgrupp, o CTB conquistou o prêmio de Case de Sucesso Interclubes, da Federação Nacional de Clubes, com o Espetáculo conjunto: A Dança Vence Barreiras, apresentado na 56º edição do Festival Folclórico de Etnias. SOBRE O FESTIVAL FOLCLÓRICO DE ETNIAS DO PARANÁ O evento que já é tradicional na cidade, chega a sua 57º edição. Neste ano, acontece entre os dias 1º e 12 de julho, levando ao palco do Teatro Guaíra apresentações com música, canto e dança de grupos étnicos que simbolizam a cultura dos povos colonizadores do Paraná. SERVIÇO A História da Erva-mate no Paraná  – CTB  Querência Santa Mônica Dia 10 de julho – Terca- Feira. Horário:  20h30 Local: Grande Auditório do Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro, 971), Centro, Curitiba – PR). Ingressos à venda na Bilheteria do Teatro, na Secretaria do Santa Mônica Clube de Campo e integrantes do CTB. Ingressos: R$50,00 e R$25,00 (meia entrada). Mais informações: www.festivalfolclorico.com.br