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Festival de Etnias do Paraná: qualidade artística de grupos folclóricos é reconhecida no Brasil e fora dele

Há 57 anos, Curitiba é contemplada anualmente com apresentações folclóricas amplamente reconhecidas. Isso se dá em razão do Festival Folclórico de Etnias do Paraná, que acontecerá até o dia 12 de julho, no Teatro Guaíra. Ao longo dessas 12 noites, 15 grupos folclóricos apresentarão espetáculos que mesclam as músicas, os cantos e as danças que simbolizam a cultura de muitos dos povos colonizadores do Paraná, que tanto ajudaram a dar corpo à identidade local. O evento é viabilizado por meio de parceria entre a Aintepar (Associação Interétnica do Paraná) e a Trento Edições Culturais e fomento da Fundação Cultural de Curitiba. Apesar de não serem compostos por dançarinos profissionais, os grupos que se apresentarão no Festival mantêm uma rotina de disciplina e constantes ensaios, a fim de garantir a qualidade técnica e artística das apresentações. Tal é o empenho dos grupos que vários deles participam e são reconhecidos em importantes festivais, nacional e internacionalmente. É o caso do Original Einigkeit Tanzgruppe que trabalha na divulgação das origens da cultura germânica. A partir de apresentações realizadas no ano de 2016, na Alemanha e na Áustria, novas oportunidades vêm surgindo para o grupo, uma delas ocorrerá ao final do mês de julho com sua participação no 55º Europeade – Festival Europeu de Folclore, na cidade de Viseu – Portugal, onde o Original será o primeiro grupo folclórico, sediado fora do continente europeu, a participar deste evento. Outro evento de incontestável importância realizado por um dos grupos folclóricos foi a recepção da sua Santidade o Papa João Paulo II, realizada pelo Junak Folclore Polonês, que ocorreu no ano de 1980 em Curitiba. O acontecimento foi um marco importante para a cultura local. As participações no Festival Internacional de Grupos Poloneses em Rszeszów, na Polônia e a conquista do título de “Grupo mais Técnico e Comunicativo” também estão entre os destaques da história do Grupo. O Wisla Grupo Folclórico Polonês do Paraná também é reconhecido internacionalmente. No ano passado realizou turnê que passou por 18 cidades da Polônia. O Poltava, por sua vez, no ano de 2003, o grupo ficou em segundo lugar na categoria “Danças Populares” do prestigiado Festival de Dança de Joinville. Serviço Festival Folclórico de Etnias do Paraná De 1º a 13 de julho No Teatro Guaíra e no Guairinha

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Cortejo Av. XV de Novembro

De 1º a 12 de julho, acontece em Curitiba a 57ª edição do tradicional Festival Folclórico de Etnias do Paraná. Ao longo dessas 12 noites, o Festival trará ao palco do Teatro Guaíra apresentações com música, canto e dança que simbolizam a cultura de muitos dos povos colonizadores do Paraná, que tanto ajudaram a dar corpo à identidade local. Em 2017, o Festival adotou o tema “Folclorize”, convidando o público a entrar em contato e valorizar as muitas tradições que compõem a cultura paranaense, respeitando e celebrando suas diferenças. Em 2018 não será diferente. O Festival de Etnias segue com o objetivo de conduzir o público a um caminho de autoconhecimento a partir do contato com a origem, a história e a cultura de seus antepassados. Aquecimento Como aquecimento para as noites das apresentações oficiais do Festival Folclórico, será realizado, no dia 23 de junho, um Cortejo com apresentações prévias dos grupos folclóricos. A marcha sairá do Teatro Guaíra e seguirá pela Rua XV até a Praça Osório. Será uma oportunidade para o público conhecer um pouco do que será apresentado nas noites do Festival. Realização O evento é realizado por meio de incentivo da FH Consultoria, viabilizado por parceria entre a Aintepar (Associação Interétnica do Paraná) e a Trento Edições Culturais e fomento da Fundação Cultural de Curitiba. O Festival conta ainda com apoio do Centro Cultural Teatro Guaíra, Shopping Itália, Sesc Fecomércio e Corpo Consular do Paraná e produção da Unicultura (Universidade Livre da Cultura).

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Começa o Folclorize, Festival Folclórico de Etnias do Paraná

De 1º a 12 de julho, acontece em Curitiba a 57ª edição do tradicional Festival Folclórico de Etnias do Paraná. Ao longo de 12 noites, o Festival trará ao palco do Guairão apresentações com música, canto e dança de grupos étnicos que simbolizam a cultura de muitos dos povos colonizadores do Paraná, que ajudaram na formação da identidade local. Em 2017, o Festival adotou o tema ‘Folclorize, convidando o público a entrar em contato e valorizar as muitas tradições que compõem a cultura paranaense, respeitando e celebrando as diferenças. Em 2018 não será diferente. O Festival de Etnias segue com o objetivo de conduzir o público a um caminho de autoconhecimento a partir do contato com a origem, a história e a cultura de seus antepassados. Como aquecimento para as noites das apresentações oficiais do Festival, foi feito no dia 23 de junho um Cortejo com apresentações prévias dos grupos. A marcha saiu do Teatro Guaíra e seguirá pela Rua XV até a Praça Osório. Será uma oportunidade para o público conhecer um pouco do que será apresentado nas noites do Festival. História Quando teve início, o Festival era um evento mais amador e tinha forte caráter de exaltação da pátria de origem dos imigrantes. Naquela época, quem fazia o Festival eram os primeiros imigrantes ou dos filhos deles e a manifestação das origens era inevitável, por conta da saída recente deles da Terra natal, que gerava a necessidade de conexão e identificação com os pares. Em 1959, na segunda edição, o Festival já chamava a atenção da população e também da administração pública. Tanto que, neste ano, o Governo do Estado o colocou no calendário oficial. Icônico, o evento também fez parte do roteiro de reinauguração do Teatro Guaíra, depois do incêndio de 1970. Na década de 80, o Governo do Paraná passou a considerar o Festival um evento permanente, de obrigatória realização. Realização O evento, produzido pela Unicultura (Universidade Livre da Cultura), é realizado por meio de incentivo da FH Consultoria, viabilizado por parceria entre a Aintepar (Associação Interétnica do Paraná) e a Trento Edições Culturais e fomento da Fundação Cultural de Curitiba. O Festival conta ainda com apoio do Centro Cultural Teatro Guaíra, Shopping Itália, Sesc Fecomércio e Corpo Consular do Paraná. Serviço: Folclorize – Festival Folclórico de Etnias do Paraná Onde: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão Ingressos: R$50,00 e R$25,00 (meia entrada). Taxa de Administração Disk Ingressos R$6,00. Mais informações: www.festivalfolclorico.com.br Programação 23/6 às 11h – Cortejo dos Grupos Folclóricos do Guaíra à Praça Osório. 1/07 às 19h – Guairão – Abertura do Festival e Grupo Folclórico Piccola Itália 2/07 às 20h30 – Guairão – Folclore Grego Neoléa Paraná e Folclore Israelita do Paraná 3/07 às 20h30 – Guairão – Grupo Folclórico Ítalo-Brasileiro Santa Felicidade 4/07 às 20h30 – Guairão – Folclore Ucraniano Barvinok 5/07 às 20h30 – Guairão – Grupo Folclórico Ucraniano Poltava 6/07 às 20h30 – Guairão – Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná 7/07 – às 20h30 Guairão – Grupo folclórico Holandês de Castrolanda e Grupo Folclórico Italiano Anima Dantis 8/07 às 19h – Guairão – Grupo Folclórico Germânico Alte Heimat  9/07 às 20h30 – Guairão – Grupo Junak Folclore Polonês 10/07 às 20h30 – Guairão – Centro de Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica e Grupo Folclórico Germânico Original Einigkeit Tanzgruppe 11/07 às 20h30 – Guairão – Grupo Folclórico Nipo-Brasileiro Nikkei

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Culinária típica e cortejo na Rua XV

Culinária típica e cortejo na Rua XV: o ‘esquenta’ para o Festival de Etnias A 56ª Festival Folclórico de Etnias do Paraná começa de fato no domingo, 02, mas antes disso uma série de ações em diferentes pontos da cidade de Curitiba vai chamar a atenção e preparar o público para o evento principal. O Festival de Etnias é organizado pela Associação Interétnica do Paraná (Aintepar) em parceria com a Trento Edições Culturais e a Universidade Livre da Cultura (Unicultura). As atividades pré-Festival começam na sexta-feira, 30, às 19 horas, na Praça da Ucrânia, com uma aula-show de culinária ucraniana e degustação de pratos típicos. No mesmo espaço, o público poderá assistir a apresentações de grupos folclóricos do país eslavo. No sábado, 1º, às 10 horas, no Mercado Municipal, é a vez da gastronomia japonesa, também acompanhada de apresentações folclóricas. Ainda na manhã de sábado, a partir das 11 horas, integrantes dos 17 grupos que se apresentarão no Festival, devidamente caracterizados, farão um cortejo pela Rua XV de Novembro. Eles sairão do Teatro Guaíra com destino à Boca Maldita. Nas proximidades da Praça Osório, dançarão uma quadrilha junina. “É uma forma de os representantes dessas culturas mostrarem que também estão integrados aos nossos costumes”, destaca Ricardo Trento, um dos produtores do Festival de Etnias. Todos os eventos do pré-Festival são gratuitos. A abertura oficial acontece no domingo, 2, às 19 horas, no Teatro Guaíra, com a apresentação do Grupo Indígena Tekowa Xiinguy, convidado da organização. As exibições vão até o dia 13, no Guaíra e no Guairinha. No palco, todas as noites, representantes, dentre outras, das culturas espanhola, germânica, grega, holandesa, italiana, japonesa, ucraniana, polonesa, israelita e boliviana. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Guaíra e pelo Disk Ingressos (3315-0808), e custam R$ 50 e R$ 25 (meia entrada). O que é Um espaço para apresentar as ricas tradições e manifestações culturais dos povos colonizadores do Paraná, promovendo o contato da plateia com as danças e as músicas populares que ajudaram a formar a identidade do Estado. Esse é o objetivo do Festival Folclórico de Etnias, que este ano chega à 56ª. O evento acontece de 2 a 13 de julho, em Curitiba. Acesse nosso site e confira a programação: www.festivalfolclorico.com.br Facebook: www.facebook.com/festivalfolcloricodoparana Legenda da foto: No sábado, 24, a culinária alemã esteve no Passeio Público, já como parte da preparação para o Festival de Etnias.    

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Nós temos aqui uma coisa única

“Nós temos aqui uma coisa única”, diz promotora do Festival de Etnias Ao longo dos séculos XIX e XX, o Paraná recebeu imigrantes de diversas partes do mundo, desde países vizinhos da América do Sul até o extremo Oriente. Espanhóis, alemães, gregos, holandeses, italianos, poloneses, israelenses, ucranianos e japoneses vieram para cá, estabeleceram-se e influenciaram os modos e costumes locais. Mais recentemente, foi a vez dos expatriados de países mais próximos, como a Bolívia e o Haiti. É esse caldo de cultura que vem à tona nas edições do Festival Folclórico de Etnias, que este ano acontece de 2 a 13 de julho, nos palcos do Teatro Guaíra e do Guairinha. “Temos aqui uma coisa única, não se vê isso em outro lugar”, afirma Blanca Hernando Barco, presidente da Associação Interétnica do Paraná (Aintepar). A entidade é uma das realizadoras do Festival de Etnias, em parceria com a Trento Edições Culturais e a Universidade Livre da Cultura (Unicultura). Em 2017, o Festival chega a sua 56ª edição. Quando começou, em 1958, era um evento bastante amador e tinha um caráter muito forte de exaltação da pátria de origem dos imigrantes. “No início, quem fazia o Festival eram os primeiros imigrantes, ou então os filhos deles. A saudade da terra onde nasceram era muito grande, porque a saída era muito recente”, conta Blanca. Quase 60 anos depois, no entanto, entre os 17 grupos que se apresentarão no Festival de Etnias, há os que já tenham quase cem anos, como o Folclore Ucraniano Barvinok, com 94. Esse espaço de tempo permitiu não só o aperfeiçoamento técnico e artístico das agremiações como também influenciou a origem dos integrantes que as compõem. A necessidade de afirmação na nova terra foi se diluindo com o passar dos anos. Hoje, em cada um dos grupos que fazem parte da Aintepar, Blanca calcula que cerca de metade dos participantes sejam de fato descendentes diretos dos imigrantes originais. “A outra metade são pessoas que se identificam com aquela cultura ou manifestação artística”, explica. “Mas isso não quer dizer que perdemos o respeito pela tradição. Nós temos um compromisso com a autenticidade.” Auge Em 1959, quando estava apenas em sua segunda edição, o Festival já chamava a atenção da população e também da administração pública. Tanto que foi neste ano que o Governo do Estado o colocou no calendário oficial. Icônico, o evento também fez parte do roteiro de reinauguração do Teatro Guaíra, depois do incêndio de 1970. Na década de 80, o Governo do Paraná ainda passou a considerar o Festival “um evento permanente, de obrigatória realização”. Era o auge do Festival e dos grupos étnicos em Curitiba. “Há 40 anos, a programação do momento era o Festival. Essa era a opção de lazer”, lembra Blanca. “Mesmo no restante do ano, eu passava o tempo todo no Centro Espanhol”, continua ela, que é filha de espanhóis que chegaram ao Paraná nos anos 1950, quando a terceira e maior leva de imigrantes ibéricos veio para cá. Foram eles que fundaram, em 1969, o Centro Espanhol. Hoje, apesar do bom público registrado todos os anos, Blanca avalia que o Festival perdeu visibilidade. “Você tem a globalização, as pessoas têm muitas opções, às vezes precisam decidir se vão ao Festival ou se vão ver o Almir Sater uma semana antes.” No entanto, ela acredita que o evento é mal explorado pela administração pública. “O Festival deveria ser uma marca de Curitiba. Deveria ser vendido para o Brasil todo”, pontua. Padrão de qualidade Embora não seja feito por artistas profissionais, o Festival de Etnias empenha-se por manter o nível técnico de suas apresentações. Prova disso é que o Grupo Folclórico Ucraniano Poltava, por exemplo, se classificou recentemente para a mostra competitiva do Festival de Dança de Joinville, tido como o maior do mundo. Desde quando foi fundada, em 1974, a Associação Interétnica do Paraná trabalha para estabelecer uma unidade entre os grupos folclóricos, com regras e “padrão de qualidade”. A Aintepar estabelece, por exemplo, que todas as agremiações devem ter um estatuto. Além disso, elas devem seguir um cronograma de ensaios e comprometer-se em participar das apresentações públicas promovidas pela associação. Dentro de todos os grupos, há obrigatoriamente espaço para crianças, que já com quatro ou cinco anos de idade começam a ensaiar e promover espetáculos. “Quem não tiver um grupo infantil não tem futuro. Sem falar que para preparar um folclorista você leva pelo menos dez anos”, explica Blanca. “Não é simples nem rápido. Muitas dessas pessoas dedicam boa parte de suas vidas a preservar a cultura de seus antepassados”, finaliza.   Serviço Festival Folclórico de Etnias De 02 a 13 de julho No Teatro Guaíra e no Guairinha Confira a programação: www.festivalfolclorico.com.br   Legenda da foto: O grupo ucraniano Barvinok, no Teatro Guaíra, ontem (domingo, 2), durante a abertura do Festival Folclórico de Etnias.   Crédito da foto: Brunno Covello.

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Festival de Etnias do Paraná: qualidade artística de grupos folclóricos é reconhecida no Brasil e fora dele

Apesar de não serem compostos por dançarinos profissionais, os grupos que se apresentarão no Festival Folclórico de Etnias do Paraná mantêm uma rotina de disciplina e constantes ensaios, a fim de garantir a qualidade técnica e artística das apresentações.   O Festival de Etnias acontece de 2 a 13 de julho, no Guaíra e no Guairinha. O evento é uma realização da Associação Interétnica do Paraná (Aintepar) e da Trento Edições Culturais.   O esforço é recompensado. O grupo polonês Wisla, por exemplo, têm reconhecimento internacional. Em julho, logo após o espetáculo em Curitiba, os integrantes embarcarão para uma turnê que passará por 18 cidades da Polônia.   Quase ao mesmo tempo, o Grupo Folclórico Ucraniano Poltava vai participar do Festival de Dança de Joinville, o maior do mundo. A coreografia enviada para a pré-seleção do evento foi escolhida pelos jurados para participar da mostra competitiva.   É a terceira vez que o Poltava vai ao Festival de Joinville. Nas outras duas, em 2002 e 2003, ficou em sétimo e segundo lugares, respectivamente, na categoria danças populares.   Em Santa Catarina, será apresentada a coreografia Sviatkuvannya v Poltavi. A mesma dança fará parte do espetáculo do Festival de Etnias do Paraná, no dia 7 de julho.   Em Curitiba não há uma mostra competitiva, mas no Festival de Joinville o Poltava entra com a pretensão de ganhar. “Não é pelo dinheiro do prêmio, é pelo prestígio”, explica o presidente do grupo, Elias Kalinovski.   Com essas duas grandes apresentações programadas para o mês de julho, os dançarinos do Poltava têm encarado uma rotina de ensaios de nove horas semanais, concentradas principalmente nos finais de semana. “O pessoal está soltando foguetes, todos bastante ansiosos para sentir essa energia”, conta Kalinovski.   Turnê polonesa O grupo de folclore polonês Wisla se apresenta no dia 3 de julho no Festival de Etnias. No dia 9, embarca para a Polônia, onde em 22 dias passará por 18 cidades. Não é a primeira vez.   Desde 1996, de três em três anos o grupo é convidado pelo governo polonês a se apresentar em um festival de cultura popular do país. Nas últimas três ocasiões, acabou fazendo extensas turnês. “A gente já é conhecido lá, o que favorece os contatos”, diz Lourival Araújo, coreógrafo do Wisla.   Como o Poltava, o Wisla também já participou do Festival de Dança de Joinville. Venceu em 1999 e conseguiu boas colocações em 2001 (3º lugar), 2007 (2º) e 2013 (2º). Anos antes, na década de 80, se apresentou para o papa João Paulo II, no estádio Couto Pereira.   Este ano, o grupo levará ao país eslavo uma apresentação dividida em duas partes, reservadas aos folclores polonês e brasileiro, respectivamente. A primeira é a mesma que será exibida aqui, durante o Festival Folclórico de Etnias.   A coreografia, como acontece todo ano, começou a ser concebida em novembro. “O que dá mais trabalho é fazer as pessoas perceberem a importância cultural de cada passo, cada movimento, o que essa manifestação diz sobre cada região da Polônia. Embora os dançarinos sejam descendentes de poloneses, eles são brasileiros, você precisa conectar eles com essa carga”, pontua Lourival. “É importante, por isso a gente se dedica e consegue com o tempo.”   Araújo morou por cinco anos na Polônia, onde se formou coreógrafo na Universidade de Lublin.   Os dançarinos do Wisla têm ensaiado 11 horas por semana. Para a viagem à Polônia, não existe patrocínio, e cada integrante vai arcar com suas despesas. “Mesmo assim, por ser algo fantástico, todos querem ir”, destaca Lourival.   Serviço Festival Folclórico de Etnias do Paraná De 02 a 13 de julho No Teatro Guaíra e no Guairinha Confira a programação: www.festivalfolclorico.com.br  

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