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Em Curitiba, Festival Folclórico de Etnias começa no dia 02 de julho

Um espaço para apresentar as ricas tradições e manifestações culturais dos povos colonizadores do Paraná, promovendo o contato da plateia com as danças e as músicas populares que ajudaram a formar a identidade paranaense. Esse é o objetivo do Festival Folclórico de Etnias do Paraná, que este ano chega à 56ª. O evento acontece de 2 a 13 de julho, nos palcos do Teatro Guaíra e do Guairinha. Serão 12 noites de apresentações, com 17 grupos folclóricos (confira a programação abaixo) e cerca de mil artistas. Nos palcos, danças e músicas tradicionais dos povos espanhol, germânico, grego, holandês, italiano, japonês, ucraniano, polonês, israelita e boliviano, além do Grupo Indígena Tekowa Xiinguy, convidado da organização que vai se apresentar na abertura do evento. Em 2017, o Festival de Etnias adotou o tema “Folclorize”, que propõe ao público a valorização das muitas tradições que compõem a cultura popular brasileira, respeitando suas diferenças. “Hoje, nós não valorizamos a tradição”, assinala Ricardo Trento, da Unicultura, uma das produtoras do evento. “Não a tradição em um sentido de conservadorismo, mas no sentido de que é aquilo que faz você ser quem você é. Em algum momento, a linha da tradição foi se perdendo, e nós perdemos as referências”, lamenta ele. “Sem referências, eu não sei quem eu sou. Se não sei quem eu sou, como posso saber o que fazer? Ou onde estou indo? Por isso, hoje temos essa sociedade tombada, como uma árvore tombada, porque a tradição deixou de alimentar nossas raízes. Mas o folclore pode refazer essa conexão”, explica Ricardo. O Festival Folclórico de Etnias do Paraná é realizado por meio de uma parceria entre a Associação Interétnica do Paraná (Aintepar) e a Trento Edições Culturais, e tem o fomento do Ministério da Cultura e da Fundação Cultural de Curitiba. Aquecimento Este ano, pela primeira vez promove-se uma espécie de “aquecimento” para as noites de apresentações artísticas do Festival de Etnias, com pequenas exibições de grupos convidados em diferentes locais da cidade e mostras de gastronomia. O “pré-Festival” começou no dia 21 de maio, mas ainda vai até 1º de julho. A degustação de pratos típicos acontece nos dias 24 de junho, das 10 horas da manhã ao meio-dia, na Feira do Passeio Público (culinária alemã); 30 de junho, das 19 às 21 horas, na Feira da Praça da Ucrânia (culinária ucraniana); e 1º de julho, das 10 horas ao meio-dia, no Mercado Municipal (culinária japonesa). Também no dia 1º, às 11 horas, grupos étnicos farão apresentações folclóricas e um cortejo pela Rua XV de Novembro. Já no dia 8 de julho, às 16h30, no Teatro Londrina (Memorial de Curitiba), acontece um debate sobre diversidade étnica, com exibição de trechos de filmes e documentários sobre imigração e a constituição étnica do Brasil e do Paraná. Todos os eventos do “pré-Festival” são gratuitos e abertos ao público. *** Confira a programação do 56º Festival Folclórico de Etnias do Paraná:   Local: Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto 2 de Julho, às 19H: Abertura do Festival. 3 de Julho, às 20H30: Wis£a – Grupo Folclórico Polonês do Paraná. 4 de Julho, às 20H30: Grupo Folclórico Germânico Alte Heimat. 5 de Julho, às 20H30: Grupo Junak Folclore Polonês. 6 de Julho, às 20H30: Folclore Grego Neoléa Paraná e Folclore Israelita do Paraná. 7 de Julho, às 20H30: Grupo Folclórico Ucraniano Poltava. 8 de Julho, às 20H30: Folclore Ucraniano Barvinok. 9 de Julho, às 19H: Centro de Tradições Brasileiras Querência Santa Mônica e Grupo Folclórico Germânico Original Einigkeit Tanzgruppe. 10 de Julho, às 20H30: Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná. 11 de Julho, às 20H30: Grupo Ítalo-Brasileiro Santa Felicidade. 12 de Julho, às 20H30: Grupo Folclórico Nipo-Brasileiro Nikkei. 13 de Julho, às 20H30: Grupo folclórico Holandês de Castrolanda e Grupo Folclórico Piccola Itália.   Local: Guairinha – Auditório Salvador de Ferrante 7 de Julho, às 20H30: Grupo Folclórico Raízes de Bolívia. 8 de Julho, às 20H30: Grupo Folclórico Italiano Anima Dantis.   Valor dos ingressos: R$ 50 e 25 (meia entrada). Informações: www.festivalfolclorico.com.br  

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Apresentações no Pavilhão Étnico são amostra da 56ª edição do Festival Folclórico de Etnias

No último domingo (11) aconteceram apresentações de dois reconhecidos grupos folclóricos paranaenses, no Pavilhão Étnico, no Memorial de Curitiba. O Grupo Folclórico Ucraniano Poltava e o Centro Espanhol do Paraná realizaram pequenas amostras dos espetáculos que apresentarão na 56ª edição do tradicional Festival Folclórico de Etnias, que acontecerá entre os dias 2 e 13 de julho, no Centro Cultural Teatro Guaíra, na capital paranaense. O Grupo Folclórico Ucraniano Poltava trabalha na preservação e divulgação da cultura ucraniana, há mais de 30 anos, com as categorias de dança infantil, juvenil e adulto, além de coral e orquestra, reunindo mais de 200 integrantes. Já o Centro Espanhol do Paraná se dedica à preservação e difusão da cultura espanhola há quase 50 anos, com grupos de dança que representam diferentes regiões da Espanha – a Cia Luna de Sevilha, focado na dança da região de Andalucia, o Grupo Aires Gallego, da região da Galícia, e o Jota Aragonesa, da região de Aragon. Pavilhão Étnico A diversidade étnica de Curitiba ganhou um local para manifestação cultural. O Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem, passou a abrigar o Pavilhão das Etnias na cidade. O prefeito Rafael Greca inaugurou o local no dia 7 de maio, com o objetivo de resgatar a cultura das etnias formadoras da cidade. De acordo com o prefeito, o memorial é um forte símbolo da capital e seu uso como espaço para as etnias vai movimentar o Centro Histórico, além de contribuir com o movimento étnico que Curitiba possui. *

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56º Festival Folclórico de Etnias acontece em Curitiba, de 2 a 13 de julho

Entre os dias 2 e 13 de julho, Curitiba vai sediar a 56ª edição do já reconhecido Festival Folclórico de Etnias do Paraná. Realizado por meio de parceria da Aintepar (Associação Inter Étnica do Paraná) com a Trento Edições Culturais e fomento do Ministério da Cultura e da Fundação Cultural de Curitiba, o Festival busca apresentar as ricas tradições e manifestações populares dos povos colonizadores do Paraná por meio da música, do canto e da dança. Com apresentações de grupos étnicos indígena, boliviano, espanhol, germânico, grego, holandês, italiano, japonês, polonês, israelita e ucraniano, a 56ª edição do Festival terá 12 noites de apresentações de 17 grupos folclóricos. Durante o Festival passarão pelo palco do Teatro Guaíra e do Guairinha aproximadamente mil artistas, com a missão de levar ao espectador um pouco da história e tradição desses países que fazem parte da cultura e identidade paranaense. Com apoio do Governo do Estado e Secretaria da Cultura, através do Centro Cultural Teatro Guaíra, o Festival Folclórico de Etnias é realizado em Curitiba desde 1959, por grupos folclóricos locais e a partir de 1974 pela Aintepar. A associação trabalha na promoção de grupos folclóricos locais e na preservação das características culturais dos imigrantes estabelecidos no Estado, comprometida com a autenticidade e essência do folclore, para que se mantenha as tradições de cada etnia. Confira as datas, horários e locais das apresentações: Local: Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto 2 de julho, às 19h: Abertura do Festival com Grupo Indígena Tekowa Xiinguy. 3 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Polonês do Paraná Wisla. 4 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Germânico Alte Heimat. 5 de julho, às 20h30: Grupo Junak, Folclore Polonês. 6 de julho, às 20h30: Folclore Israelita do Paraná e Folclore Grego Neoléa 7 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Ucraniano Poltava. 8 de julho, às 20h30: Folclore Ucraniano Barvinok. 9 de julho, às 19h: “Brasil e Alemanha – A dança vence barreiras” – Grupo Folclórico Germânico Original Einigkeit Tanzgruppe e Centro de Tradições Brasileiras Santa Mônica. 10 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná. 11 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro Santa Felicidade. 12 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Nipo-Brasileiro Nikkei. 13 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Holandês de Castrolanda e Grupo Folclórico Italiano Piccola Itália. Local: Guairinha – Auditório Salvador de Ferrante 7 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Raízes da Bolívia. 8 de julho, às 20h30: Grupo Folclórico Italiano Anima Dantis.    

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Debate Sobre Diversidade Étnica Com Exibição De Vídeos

Diversidade – Projeções de vídeos e debate Em meio a uma conjuntura mundial em que imigrações acontecem não somente de forma voluntária, mas sempre por questões cruciais, como a garantia de sobrevivência, e que de um lado há aqueles que abrigam refugiados e de outro tem sido notória uma forte resistência em recebê-los, evidenciando, em alguns locais particulares, um sentimento crescente de xenofobia, é urgente que se traga debates e reflexões sobre a importância da diversidade étnica e cultural na construção e desenvolvimento de uma nação. É importante salientar que a constituição dos povos das Américas se deu através de múltiplas culturas que, em processo migratório, foram se estabelecendo nessas terras, juntamente com povos locais e que, com o passar dos anos, influenciaram no comportamento, arquitetura, gastronomia e as tantas opções encontradas hoje em qualquer metrópole dos continentes. No Brasil, a miscigenação foi intensa e tão carregada de costumes que hoje temos tombados vários patrimônios imateriais. As cidades e municípios trazem em si simbologias resultantes de processos imigratórios, tanto daqueles que vinham voluntariamente em busca de trabalho, como aqueles que, forçosamente, foram trazidos num sistema escravagista e que hoje representam tão fortemente a cultura brasileira. Pensando em trazer essas e outras reflexões para a cidade, O Festival de Etnias – FOLCLORIZE – oferece um fim de tarde agradável e diverso, apresentando fragmentos de filmes que abordem a etnografia, e logo em seguida haverá um debate com especialistas na área de Antropologia, Sociologia, Folclore, História, Patrimônio Cultural e Fotografia Jornalística. Ambas as ações tratarão da questão étnica e da importância do folclore como, além de mantenedor de tradições, elo de receptividade e conexão das culturas, um fomentador cultural que representa e revela história e conhecimento. TRECHOS DE FILMES (30 minutos): Entrevistas com haitianos em Curitiba (da exposição Rekòmanse, de Bruno Covello)… Fragmentos de episódios do documentário O POVO BRASILEIRO (de Darcy Ribeiro)   CONVIDADOS PARA O DEBATE (1 hora de debate): BLANCA HERNANDO BARCO (Presidente da AINTEPAR – Associação Inter-Étnica do Paraná, e professora/coreógrafa de diversas escolas de danças espanholas em Curitiba; foi Presidente de la Casa de Andalucia; é Presidente del Centro Español de Paraná; organizou diversos encontros e apresentações de grupos étnicos e folclóricos no Paraná). BRUNO COVELLO (Repórter/Fotojornalista, graduado em Jornalismo na PUC PR, autor de vários ensaios fotográficos e fotógrafo produtor da exposição Rekòmanse, que trata a questão da condição da imigração haitiana no Brasil, retratando o haitiano no Brasil e no Haiti. Filho de profissional e neto de amador, Brunno Covello traz a fotografia como herança de família. Fotojornalista, trabalhou durante 8 anos na assessoria da Prefeitura Municipal de Curitiba e por dois anos e meio integrou a equipe de repórteres fotográficos do jornal Gazeta do Povo. Atualmente, desenvolve um projeto fotográfico sobre a vida dos haitianos em Curitiba, bem como trabalhos comerciais e autorais. Principais realizações: Vencedor do prêmio Prix Photo Web 2014 com o ensaio “Carnaval de Rua do Onodi”; vencedor do Prêmio Fiep de Jornalismo 2014 na categoria de Fotojornalismo; finalista do Prêmio da Fundação Conrado Wessel 2014 com o ensaio “O Haiti é Aqui”; vencedor do prêmio nacional do MPT de Jornalismo 2015 na categoria fotojornalismo; menção honrosa do prêmio Pérsio Galembeck 2016; menção honrosa no concurso internacional “Miradas de Iberoaméricas MEMORIA Migrantes e Cultura” Edicion 2015; finalista do 20º e 21º concurso Latino Americano de Fotografia Documental “Os Trabalhos e os Dias”). LORENZO GUSTAVO MACAGNO (Professor associado do Departamento de Antropologia, da Universidade Federal do Paraná. Realizou pós-doutorado no Departamento de Antropologia, da Universidade de Columbia. Foi pesquisador visitante no centro de pesquisas Les Afriques dans le Monde (LAM-CNRS)/SciencePo Bordeaux e no Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CesA) da Universidade de Lisboa. É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPR e membro da diretoria da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2017-2018). Atualmente, escreve sobre história social e política da antropologia em contextos de colonização portuguesa e sobre uma diáspora luso-asiática (os sino-moçambicanos) presente, também, no Brasil. Etnicidade e política, colonialismo português na África, multiculturalismo e imaginações nacionais, são alguns dos seus temas de interesse.) MARCIO SERGIO BATISTA SILVEIRA DE OLIVEIRA (Professor Titular de Sociologia da Universidade Federal do Paraná. Formado em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (1983), mestrado em Sociologia (1987) e doutorado em Sociologia (1993), pela Universidade de Paris V, com pós-doutorado em Sociologia (EHESS-MSH, Paris, 2008). Tem 5 livros publicados. É pesquisador do CNPq, membro do grupo “E/Imigrações: histórias, culturas, trajetórias” e líder do grupo de pesquisa “Estudos sobre Sociologia, multiculturalismo e migrações internacionais”. Foi Professor Convidado em 3 instituições de ensino na França, a saber. No Institut des Hautes Études en Amérique Latine (Universidade Paris 3, Chaire Amérique Latine (2011), Faculté d´Anthropologie et Sociologie da Universidade de Lyon 2 (2015) e no Institut Pluridisciplinaire d’Etudes Américains (Université Fédérale de Toulouse, 2016). Atua na área de Sociologia e Sociologia Política, nos seguintes temas: Migrações internacionais, Teoria sociológica, história da sociologia, processos sociais em perspectiva comparada (Brasil e países latino-americanos), com enfoque em cidadania, multiculturalismo, cidade e grupos étnicos e imigrantes em processos de integração e de exclusão. É membro da Sociedade Brasileira de Sociologia (Coodenador do GT MIgrações Internacionais) e da International Sociological Association.) Mediador: ÉLISSON DE SOUZA E SILVA (Graduado e Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná; Produtor Cultural – foi curador e produtor de vários encontros e ciclos de conferências com abordagens em Ciências Humanas, Literatura e Reflexão; também graduado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo. Atualmente elabora projetos artístico-culturais e sociais para a Unicultura.) Serviço: Data: 08 de julho às 16h30 Local: Teatro Londrina – Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79, Setor Histórico, São Francisco) Valor: gratuito e aberto ao público (140 vagas). Retirar ingresso 30 minutos antes na bilheteria do teatro.    

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